Um dos homens suspeitos de participar da chacina de Sinop, no Mato Grosso, tem fotos utilizando um boné com o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nas redes sociais, apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticaram o fato e ligaram a chacina à postura armamentista defendida pelo governo anterior.
Sete pessoas, dentre elas uma criança de 12 anos, foram assassinadas por dois homens que não aceitaram perder no jogo de sinuca.
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A chacina ocorreu em um bar, no bairro Jardim Lisboa, em Sinop, a 504 km de Cuiabá, na tarde dessa terça-feira (21/2). Estavam no local os dois autores do crime, o homem que estava jogando com eles, o dono do bar e mais sete clientes.
De acordo com a Polícia Civil, os autores foram identificados como Edgar Ricardo de Oliveira e Ezequias Souza Ribeiro. O primeiro tem 30 anos e o segundo, 27. Ezequias morreu nesta quarta-feira (22) em confronto com a polícia. Edgar segue foragido.
Edgard tem em seu perfil nas redes uma foto com boné de Bolsonaro. O outro, segundo a mídia regional, também seria apoiador ferrenho do ex-presidente.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, chegou a comentar sobre o assunto. Para ele, o crime é "resultado trágico da irresponsável política armamentista".
"Mais sete homicídios brutais. Mais um resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de 'clubes de tiro', supostamente destinados a 'pessoas de bem', como alega a extrema-direita", escreveu o ministro no Twitter.
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