POVOS ORIGINÁRIOS

FAB apoia transporte de indígenas no retorno à Terra Yanomami

ECerca de 40 indígenas, entre crianças e adultos, afetados pela crise sanitária registrada Terra Yanomami embarcaram no avião da Força Área na última segunda-feira (20/2)

Correio Braziliense
postado em 21/02/2023 13:33
 (crédito: Leo Otero / Divulgação MPI)
(crédito: Leo Otero / Divulgação MPI)

Atendendo à solicitação do Ministério da Saúde, o Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz) durante a última segunda-feira (20/2), promoveu o transporte de indígenas em alta médica do Polo de Surucucu, em Roraima (RR), para a aldeia onde eles moram.

Mais de 40 indígenas, entre crianças e adultos, afetados pela crise sanitária registrada junto às populações em Terra Yanomami embarcaram no helicóptero H-60L Black Hawk, pertencente ao Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV) - Esquadrão Hárpia, da Força Aérea Brasileira (FAB).

Os indígenas que apresentavam quadros de desnutrição, verminose, malária, diarreia, pneumonia e outras doenças foram atendidos por profissionais do Hospital de Campanha (HCAMP) da FAB e da Casa de Saúde Indígena (Casai), em Boa Vista (RR) e embarcaram para as aldeias de Wathoú, Aracaça, Xitei/Tirei, Yaritobi, Minaú e Xereu.

"Esta é uma missão muito gratificante, por retornar os indígenas às suas aldeias. Além disso, mantemos o foco na missão, em duas premissas básicas da Operação Yanomami, que são as ajudas humanitárias e o combate ao garimpo ilegal com ações específicas de controle do espaço aéreo e, também, apoio a Policiai Federal e Ibama, órgãos do governo responsáveis pela parte de Polícia Judiciária e Administrativa dentro dessa Operação”, explica o comandante do Cmdo Op Cj Amz, Major-Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto.

A frente de atuação das Forças Armadas é composta por militares do Exército Brasileiro (EB), Marinha do Brasil (MB) e Força Aérea Brasileira (FAB) e realiza missões de lançamento e distribuição de cestas básicas, envio de suprimentos para reconstrução da pista do Aeródromo de Surucucu (RR), evacuações aeromédicas (EVAM) para atendimento no Hospital de Campanha (HCAMP), controle e fiscalização do espaço aéreo com a criação da Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA), fornecimento de dados de inteligência e transporte aéreo logístico das equipes da Polícia Federal, do Ibama e dos demais órgãos e entidades da administração pública federal que participam diretamente da neutralização de aeronaves e de equipamentos relacionados com a mineração ilegal.

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