Rio de Janeiro

Bloco Cordão da Bola Preta abre sábado de carnaval no Rio seguido por multidão

Os foliões já tomam a Rua Primeiro de Março, no centro da cidade, ao som de Quem não chora não mama, o refrão da marchinha do Bola

Agência Estado
postado em 18/02/2023 13:33
 (crédito: Divulgação/ Hudson Pontes/Riotur)
(crédito: Divulgação/ Hudson Pontes/Riotur)

Foi dada a largada! O Cordão da Bola Preta abriu oficialmente o carnaval de rua do Rio na manhã deste sábado, 18, após dois anos sem festa devido à pandemia. Os foliões já tomam a Rua Primeiro de Março, no centro da cidade, ao som de Quem não chora não mama, o refrão da marchinha do Bola.

Entre os participantes, está o casal Fernando Pellon, de 66 anos, e Lili Rose, de 60, que vão juntos ao Bola há 39 anos, a idade do relacionamento. "É muita energia represada desses anos sem festa. E me emociono de verdade ao saber que esse, aqui e agora, é o maior e mais importante bloco de carnaval do planeta", diz Pellon.

É só o começo para o casal, que tem na lista de blocos o Cordão do Boitatá e o Fogo e Paixão, sempre de manhã. "Somos foliões militantes, mas exclusivamente matutinos!", diz Lili. O Bola desfila até o início da tarde, com dispersão na sede do Ministério do Trabalho na cidade, na Avenida Antônio Carlos.

Tentando criar um bloco exclusivo dentro dos megablocos, 11 amigos de Bangu, bairro da zona oeste do Rio, formaram o grupo Uga-Uga Catiri, cuja estratégia é passar graxa no próprio corpo para que outros foliões se afastem e o grupo circule livremente nos blocos mais lotados do Rio.

"Fazemos isso todo ano. Nossos pais e tios já faziam e a gente está aí seguindo a tradição. Ano passado não teve por causa da covid, mas agora voltamos com tudo", diz o engraxado João Ari, de 32 anos. Hoje, depois do Cordão da Bola Preta, os homens das cavernas seguem para a Banda de Ipanema, na orla da praia homônima.

Segundo a Prefeitura do Rio, além do Cordão da Bola Preta, outros 47 blocos autorizados pela administração municipal desfilarão neste sábado, entre eles os tradicionais Afoxé Filhos de Gandhi (Saúde), Céu na Terra (Santa Teresa), Banda de Ipanema (Ipanema), Bloco Amigos da Onça (Flamengo), Bloco da Terreirada (Quinta da Boa Vista, São Cristóvão), Bloco dos Barbas (Botafogo), Escangalha (Jardim Botânico) e Empolga às 9 (Copacabana). A Prefeitura estima a participação de 5 milhões de pessoas nos desfiles deste ano na capital fluminense.

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