Dia Mundial do Gato

Dia Mundial do Gato: procura pelos felinos aumenta no Brasil

No dia 17 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial do Gato. Em celebração a data, donos de felinos expressam a importância da presença dos bichanos nos lares

Yasmin Rajab
postado em 17/02/2023 17:17 / atualizado em 17/02/2023 17:19
Ludmilla Gonçalves sempre conviveu com os felinos, e desde criança sente carinho por eles.  -  (crédito: Arquivo pessoal)
Ludmilla Gonçalves sempre conviveu com os felinos, e desde criança sente carinho por eles. - (crédito: Arquivo pessoal)

No dia 17 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial do Gato. De acordo com o Censo Pet, feito pelo Instituto Pet Brasil, a procura pelos felinos como animais de estimação teve uma alta recorde de 6% no último ano, fazendo com que os bichanos liderem o crescimento de criação de pets no Brasil.

O levantamento é feito anualmente pela instituição, com o objetivo de estimular o desenvolvimento do setor pet brasileiro. Em 2021, o Brasil encerrou o ano com 149,6 milhões de animais de estimação. Os gatos ficaram em terceiro lugar no ranking, com 27,1 milhões. 

Nos anos anteriores, os gatos já registravam aumento maior em relação aos cães, mas nunca como no último levantamento. Os números apenas confirmam o amor que os brasileiros tem pela companhia dos bichanos. 

A jornalista Ludmilla Gonçalves conta que convive com gatos desde quando era criança e ama a presença dos bichanos. "Todos da minha casa sempre gostaram, então desde criança sempre tive muitos gatos comigo", explica. 

A jovem tem dois gatos, Chicó e Coffee, e a mãe dela cria mais cinco bichanos. "Não acho que é a mesma coisa que ter uma criança de verdade, mas eu sempre falo que eles são meus bebês", ressalta. 

Chicó foi adotado por Ludmilla em uma ONG. No ano passado, ela ela adotou Coffee, após encontrá-lo abandonado na rua, quando ainda era apenas um filhote. "Sempre me recebe quando eu chego em casa e dorme do nosso lado, com a cabeça no travesseiro, igual gente", conta Ludmilla sobre o gatinho.

"Às vezes o dia pode ter sido péssimo, mas chegar em casa e apertar ele, ficar conversando com ele e ele miando de volta, melhora tudo", conta. Ludmilla revela que sente vontade de adotar outros gatos, mas não tem condições. Apesar disso, ajuda os gatos de rua sempre que pode, dando ração e fazendo carinho. 

  • Ludmilla Gonçalves sempre conviveu com os felinos, e desde criança sente carinho por eles. Arquivo pessoal
  • Ludmilla Gonçalves sempre conviveu com os felinos, e desde criança sente carinho por eles. Arquivo pessoal
  • Ludmilla Gonçalves sempre conviveu com os felinos, e desde criança sente carinho por eles. Arquivo pessoal
  • Ludmilla Gonçalves sempre conviveu com os felinos, e desde criança sente carinho por eles. Arquivo pessoal
  • Ludmilla Gonçalves sempre conviveu com os felinos, e desde criança sente carinho por eles. Arquivo pessoal
  • Ludmilla Gonçalves sempre conviveu com os felinos, e desde criança sente carinho por eles. Arquivo pessoal
  • Ludmilla Gonçalves sempre conviveu com os felinos, e desde criança sente carinho por eles. Arquivo pessoal
  • Ludmilla Gonçalves sempre conviveu com os felinos, e desde criança sente carinho por eles. Arquivo pessoal
  • Ludmilla Gonçalves sempre conviveu com os felinos, e desde criança sente carinho por eles. Arquivo pessoal
  • Ludmilla Gonçalves sempre conviveu com os felinos, e desde criança sente carinho por eles. Arquivo pessoal
  • Ludmilla Gonçalves sempre conviveu com os felinos, e desde criança sente carinho por eles. Arquivo pessoal

"São meus antidepressivos"

O analista de dados André Souza tem cinco gatos em casa, todos resgatados das ruas de Brasília: Mel, de 7 anos, resgatada na Candangolândia; Simba, de 4 anos, em Vicente Pires; Pandora, de 6 anos, filha da Mel; Pantera, de 5 anos, resgatada no Aeroporto de Brasília; e Donatello, de 1 ano, resgatado de um bueiro também em Vicente Pires. 

A paixão pelos felinos começou após a chegada de Ônix, que já faleceu. O pet tinha FIV (popularmente conhecida como Aids felina) e leucemia, que se manifestaram após 5 anos com ele. "Ele foi importante porque quebrou todos os paradigmas em relação aos gatos pra mim", conta. 

Após a morte de Ônix, André começou a se envolver em resgates de animais e ajudar ONGs. "São vidas que são ignoradas e até por ignorância humana, agredidas por puro preconceito", lamenta. "Eu acabei me apegando a eles e a adoção de gatinhos são mais difíceis porque as pessoas ainda tem preconceito, principalmente com gatos pretos", complementa. 

Até o momento, mais de 20 gatos foram resgatados por André. "Nós, como seres humanos racionais, devemos cuidar dos que mais precisam. Acho que qualquer animal são as partes mais frágeis do nosso meio. Nosso papel é de proteção e de cuidado", finaliza. 

 

  • Pantera Arquivo pessoal
  • Donatello Arquivo pessoal
  • Simba Arquivo pessoal
  • Pandora Arquivo pessoal
  • Mel Arquivo pessoal
  • Ônix Arquivo pessoal

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