Crise humanitária

IBGE reduz ritmo de operações do censo em Terras Yanomamis

Entrevista para coleta de dados entra em período de pausa até março em territórios onde forças brasileiras atuam contra o garimpo

Mariana Albuquerque*
postado em 16/02/2023 09:52 / atualizado em 16/02/2023 09:53
 (crédito:  Fernando Frazão/Agencia Brasil)
(crédito: Fernando Frazão/Agencia Brasil)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reduziu o ritmo das operações no Território Indígena Yanomami devido às ações policiais e de emergência humanitária. No entanto, os trabalhos não foram completamente suspensos. Segundo informações divulgadas pela assessoria, o órgão irá receber apoio logístico do Ministério da Defesa para realizar o censo na região. A previsão é de que a operação comece dia 6 de março e dure 20 dias.

Por outro lado, a coleta de dados foi suspensa nas áreas de garimpo, onde os policiais estão atuando, devido ao risco para os recenseadores. O mesmo aconteceu nas áreas acessíveis apenas por meio de aeronaves, por causa da prioridade dada ao uso desses equipamento para o trabalho humanitário de remoção e suprimento de material para os ianomâmis.

Como apoio do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o IBGE está comprometido com a finalização da coleta do Censo Demográfico 2022 junto à população indígena. Essa foi a principal mensagem reforçada em duas reuniões ocorridas na última semana entre representantes das pastas e do instituto de pesquisa, e divulgadas na última terça-feira (14/2).

“Nós iremos fazer o planejamento para ver a melhor forma de atender a essa importante demanda, empregando os meios logísticos de transporte das Forças Armadas”, afirmou o ministro da Defesa, José Múcio, que deve se reunir com a presidência do IBGE para acertar os detalhes da ação.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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