A nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirmou que liberou esta semana a campanha de vacinação contra a covid-19 para a população ianomâmi e outros povos indígenas do país. O objetivo é que agentes de saúde façam uma busca para vacinar essa população antes do início da campanha oficial em 27 de fevereiro.
“Estamos fazendo uma ação específica para aquela área de emergência [da Terra Indígena Yanomami]. Então, a partir do momento que [a região] receber a vacina, não precisará esperar até o dia 27 para começar a aplicação”, disse Ethel, em entrevista à Folha de S.Paulo.
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Ano de transição
Além disso, a pasta pretende acionar um amplo esquema de comunicação, com influenciadores, artistas políticos, líderes religiosos e professores. A secretária considera 2023 o ano de transição para iniciar e melhorar as coberturas vacinais do país, que vêm sofrendo uma queda desde 2015.
“Queremos falar da importância da vacinação como um todo, não focar em covid especificamente porque a campanha vai ser muito maior que isso. Em setembro, o PNI (Programa Nacional de Imunizações) faz 50 anos, então é um ato simbólico.”
Ainda segundo ela, há possibilidade de firmar novos contratos com a Pfizer e com o Instituto Butantan, e ampliar as doses do contrato vigente com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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