O governo federal liberou o acesso de barqueiros aos rios da terra indígena ianomâmi, entre os estados do Amazonas e Roraima, para auxiliar na retirada de garimpeiros ilegais que ainda estão na região. De acordo com o Ministério dos Povos Indígenas, comandado por Sônia Guajajara, os barqueiros terão de passar por um cadastro prévio para chegarem à região.
Antes da autorização, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Federal e Força Nacional abordavam todas as embarcações e prendiam os equipamentos, o barco e as pessoas. Agora, algumas embarcações estão autorizadas a seguir viagem para retirar os garimpeiros de forma pacífica.
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"É o momento que a gente libera essa saída para que seja de forma pacífica, de forma tranquila, sem agressões e de forma que a gente possa deixar o território livre de vez, devolver a dignidade para o povo ianomâmi e preservar a vida dos povos isolados", declarou a ministra Sônia Guajajara.
Estão autorizados os barcos apenas com o piloteiro e o proeiro, sem carga e que estejam subindo ou descendo o rio para buscar garimpeiros e outras pessoas. Ao chegar ao posto de Palimiú, os tripulantes deverão se apresentar aos agentes do Ibama, PF ou Força Nacional. Após realizar um cadastro, eles podem seguir viagem.
A operação tem foco na destruição da estrutura usada pelos garimpeiros para interromper o envio de suprimentos para o garimpo e o possível escoamento do minério extraído ilegalmente. A ação da força-tarefa do governo federal já está em sua terceira fase e já destruiu aviões, helicópteros dragas e equipamentos usados na extração ilegal de ouro.
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