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Conselho de Química desmente fake news sobre adição de frutas em refrigerantes

Segundo o Sistema CFQ/CRQs, que compreende o Conselho Federal de Química e os 21 Conselhos Regionais de Química, é falsa a informação de que adicionar laranja ou limão em refrigerantes produz uma reação química que pode até matar

Paloma Oliveto
postado em 07/02/2023 17:04 / atualizado em 07/02/2023 17:06
 (crédito: Mariah Hewines/Unsplash)
(crédito: Mariah Hewines/Unsplash)

Vez por outra, circula o boato de que adicionar laranja ou limão em refrigerantes produz uma reação química que pode até matar. Agora, a informação falsa voltou, no formato de um vídeo de uma tiktoker, compartilhado amplamente nas redes sociais. Segundo o Sistema CFQ/CRQs, que compreende o Conselho Federal de Química e os 21 Conselhos Regionais de Química, não há nenhum fundamento científico neste conteúdo.

Em nota oficial, os conselhos afirmam que, para ocorrer a formação de benzeno a partir dos benzoatos, substâncias presentes nos refrigerantes, e do ácido ascórbico (a vitamina C do limão), seriam necessárias condições muito específicas. Por exemplo, a presença de metais, além de temperatura elevada, incidência de raios UV-A e tempo de contato prolongado.

“Para deixar mais claro, a reação natural gerada, promovida em meio ácido, é a formação de ácido benzoico, que é absorvido pelo nosso organismo e é de fácil eliminação, por ser solúvel em água”, diz a nota. “Tecnicamente, o ácido benzoico não se reduziria diretamente a benzeno, ele se reduziria ao álcool benzílico. E as condições para essa redução não são encontradas no corpo humano.”

O Sistema CFQ/CRQs também destaca que o benzeno, inclusive, está presente no ar, em concentrações inofensivas. “Ele pode vir de fontes naturais, como incêndios florestais e atividades vulcânicas, ou de atividades humanas, como fumar cigarros e a queima de combustíveis de origem fóssil. Aproximadamente 99% do benzeno presente no nosso corpo foi inalado, e não ingerido.”

A nota ressalta que o Sistema CFQ/CRQs mantém uma campanha de combate à desinformação e classifica de “fake news” o vídeo da tiktoker.

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