Com o objetivo de conectar diferentes pontos da Reserva Indígena Yanomami, localizada em Roraima, o Ministério das Comunicações (MCom) e a Telebras vão levar internet banda larga ao Território como forma de contribuir com a força-tarefa desempenhada no local. Já estão disponíveis 15 antenas para a região. A ideia é faciliutar o acesso à internet a ser utilizado pela população local e pelas equipes enviadas ao estado para socorrer a crise humanitária e de saúde vivida pela etnia.
O acesso será efetivado pela estatal Telebras, responsável por implementar políticas públicas em telecomunicações. Serão Terminais Transportáveis Telebras por Satélite (T3SAT) que se conectam à internet por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).
Além da conectividade, os terminais possibilitam praticidade no transporte e montagem rápida. As antenas serão enviadas em caráter emergencial e, ainda este ano, estuda-se conectar as localidades de forma permanente. O equipamento, disponibilizado em uma maleta de 97 cm de altura e 82 cm de largura, com espessura de 32 cm, possibilita uma conexão com taxa de transmissão de download de 20 Mbps e de upload de 2 Mbps. A antena que acompanha tem 76 cm de diâmetro.
O dispositivo tem bateria para uso em períodos de falta de energia, com duração de até oito horas. O modem que equipa a T3SAT possui Wi-Fi embarcado e podem ser conectados aparelhos celulares e computadores.
“Este tipo de solução transportável visa atender, principalmente, forças de defesa, de segurança pública e demais órgãos que necessitam de conexão na transmissão de dados nas operações localizadas em regiões remotas no Brasil, com destaque na Amazônia Legal”, explicou o especialista em telecomunicações Maximiliano Martinhão.
O modelo de sistema em questão tem sido utilizado para as operações de campo do Comando Militar da Amazônia (CMA), pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), e auxilia as ações da Polícia Federal.
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