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CRISE

'Não vai mais existir garimpo ilegal', diz Lula sobre crise Yanomami

O presidente Lula chegou em Roraima neste sábado (21/1) para acompanhar a crise sanitária vivida pelos Yanomami

Durante visita a Roraima, neste sábado (21/1), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou sobre a crise sanitária vivida pelo povo Yanomami no estado. De acordo com Lula, as prioridades para lidar com a carência dos indígenas passam pela reestruturação do transporte no local, maior atendimento médico e o fim do garimpo ilegal na região.

"Eu posso dizer para você é que não vai mais existir garimpo ilegal. E eu sei da dificuldade de se tirar o garimpo ilegal, já se tentou outras vezes, mas eles voltam”, discursou Lula.

Ricardo Stuckert - Lula em visita a Terra Yanomami em Roraima neste sábado (21/1) para tratar da crise humanitária
Ricardo Stuckert - Lula em visita a Terra Yanomami em Roraima neste sábado (21/1) para tratar da crise humanitária
Ricardo Stuckert - Lula em visita a Terra Yanomami em Roraima neste sábado (21/1) para tratar da crise humanitária
Ricardo Stuckert - Lula em visita a Terra Yanomami em Roraima neste sábado (21/1) para tratar da crise humanitária
Ricardo Stuckert - Lula em visita a Terra Yanomami em Roraima neste sábado (21/1) para tratar da crise humanitária
Reprodução/TV Brasil - Lula em visita a Terra Yanomami em Roraima neste sábado (21/1) para tratar da crise humanitária
Reprodução/TV Brasil - Lula em visita a Terra Yanomami em Roraima neste sábado (21/1) para tratar da crise humanitária
Reprodução/TV Brasil - Lula em visita a Terra Yanomami em Roraima neste sábado (21/1) para tratar da crise humanitária

O presidente ainda apontou que a crise enfrentada pelos Yanomami é “desumana”.

A visita de Lula a Roraima ocorreu na Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami, na zona Rural de Boa Vista, e foi acompanhada por uma comitiva de crise e pela ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara.

99 crianças Yanomami morreram em 2022, diz Ministério dos Povos Indígenas

Segundo informações divulgadas pelo Ministério dos Povos Indígenas, nesta sexta-feira (20/1), 99 crianças Yanomami morreram ao longo de 2022 devido ao avanço do garimpo ilegal na região de Roraima, onde os indígenas residem. Ainda segundo a nota, as crianças tinham entre 1 e 4 anos de idade e sofriam — em maioria — de desnutrição, pneumonia e diarreia.

Governo cria comitê para enfrentar crise sanitária da população Yanomami

O governo federal instituiu um comitê de coordenação nacional para discutir ações de enfrentamento à desassistência sanitária das populações em território Yanomami. O grupo terá duração de 90 dias, de acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros.

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