Mobilidade urbana

Brasil tem quatro cidades entre as piores do mundo em tempo no transporte público

Pesquisa realizada pelo aplicativo Moovit apresenta um panorama com tendências globais de transporte público e micromobilidade em diversas cidades e países do mundo

Yasmin Rajab
postado em 25/01/2023 13:04
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Quatro cidades brasileiras aparecem no ranking apresentado pelo aplicativo Moovit que elenca as piores cidades do mundo em tempo médio gasto no transporte público. O levantamento foi feito a partir da análise de milhões de viagens por transporte público feitas por usuários do aplicativo em 2022. 

Entre as 15 piores cidades estão: Rio de Janeiro em 4º lugar; Recife em 7º lugar; São Paulo em 10º lugar; e Belo Horizonte em 11º lugar. Confira o ranking completo: 

  1. Bogotá (Colômbia): 71 minutos
  2. Cidade do México: 73 minutos
  3. Istambul (Turquia): 77 minutos
  4. Rio de Janeiro: 67 minutos
  5. Monterrey (México): 66 minutos
  6. Ankara (Turquia): 65 minutos
  7. Recife: 64 minutos
  8. Izmir-Aydin (Turquia): 63 minutos
  9. Lima (Peru): 62 minutos
  10. São Paulo: 62 minnutos
  11. Belo Horizonte: 61 minutos
  12. Guadalajara (México): 59 minutos
  13. Bangkok (Tailândia): 58 minutos
  14. Bursa (Turquia): 58 minutos
  15. Antália (Turquia): 58 minutos

O relatório inclui dados sobre viagens de ônibus, metrô, trem, VLTs, barcas e outros meios de transporte público. Os dados também mostram estatísticas de tempo de espera, distâncias percorridas, porcentagens de pessoas que fazem duas ou mais baldeações e micromobilidade. 

Outras informações do documento também mostram que no Rio de Janeiro, cerca de 11,73% de pessoas demoram duas horas ou mais por viagem. Já no Recife, a média é de 8,87%. 

Em relação às viagens de média duração, São Paulo aparece no ranking em 5º lugar, com a porcentagem de 33,86% de passageiros de gastam entre uma e duas horas por trajeto. Rio de Janeiro e Recife aparecem em seguida com médias de 32,72% e 32,21% de pessoas, respectivamente. 

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