Em função da crise sanitária que se estabeleceu entre o povo ianomâmi e do preenchimento de 5% das vagas para os Distritos Sanitários Indígenas (Dsei), que possuem 37 Polos Base, o Ministério da Saúde pretende dar maior celeridade a um edital do Programa Mais Médicos para atender a região — que passa por uma crise humanitária e sanitária.
"A Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) está garantindo recursos para um edital em andamento, em que há 77 médicos alocados em Dsei. O Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami é um dos que mais carece de profissionais entre os territórios, com apenas 5% das vagas ocupadas”, explicou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes, por meio de nota à imprensa.
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“Tínhamos um edital só para brasileiros. Só em seguida que faríamos um edital para brasileiros formados no exterior e, depois, para estrangeiros. Frente à necessidade de levarmos assistência à população dos distritos indígenas, especialmente aos ianomâmi, queremos fazer um edital em que todos se inscrevam de uma única vez”, explicou o secretário.
A ideia é de que a prioridade seja para os profissionais brasileiros que se inscreverem, as vagas remanescentes irão para os brasileiros formados no exterior e, por último, se ainda houver, poderá ser ocupado pelos estrangeiros que vierem a se candidatar.
A ação foi decidida na Sala de Situação, criada na última sexta-feira (20) pelo ministério, para tratar da crise dos ianomâmi. O programa Mais Médicos foi substituído pelo Médicos pelo Brasil, na gestão passada, mas não foi suficiente para solucionar o problema de falta de mão-de-obra no interior e nas periferias das unidades federativas.
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