Uma mulher de 24 anos, que não quis ser identificada, foi ao hospital de Jacarepaguá, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para dar à luz e teve a mão esquerda amputada. O caso aconteceu em outubro do ano passado e veio a público nesta segunda-feira (16/1). Segundo o relato dos familiares, a mulher teve hemorragia durante o parto e os médicos decidiram abrir acesso venoso na mão para introduzir medicação. Entretanto, a família cobra uma resposta do Hospital da Mulher Intermédica acerca do procedimento de amputação. As informações são do g1.
“Para mim, está sendo um recomeço. Porque eu estou me refazendo. Eu tive a minha mão por 24 anos. Fui apenas ganhar um bebê e voltar sem ela, para mim, foi um pouco estranho. Para qualquer pessoa”, disse a mulher ao portal g1.
Após o acesso venoso, a paciente começou a sentir muita dor e a mão começou a inchar. Então, ela foi transferida para outra unidade de saúde da mesma rede, em São Gonçalo. Três dias depois do nascimento do bebê, os familiares foram informados que a mulher — ainda internada — teria que passar por uma amputação.
“A porcentagem seria mínima dela sobreviver. Seria 95% de não ter a mão, deles terem que amputar, e de 5% de reverter o caso. Mas, infelizmente, esses 95% venceram”, disse a mãe da mulher ao g1. No entanto, os familiares cobram esclarecimentos do hospital sobre o procedimento. “Até hoje, é um mistério. Ela entrou lá e saiu sem uma parte do corpo, sem a mão”, afirmou a mãe.
Ao Correio, a unidade de saúde disse que se solidariza com a mulher e que o caso está sendo apurado. "Reitera o empenho em apurar com toda seriedade, transparência e atenção os procedimentos médicos e hospitalares adotados durante seu atendimento. Para tanto, solicitou ao Comitê de Ética Médico a coordenação desses trabalhos", disse em nota. O ocorrido está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e foi registrado como lesão corporal culposa.
Confira a nota na íntegra da Notredame Intermédica, responsável pela unidade de saúde:
O hospital declara que está totalmente solidário com a vítima e lamenta profundamente o ocorrido. Reitera o empenho em apurar com toda seriedade, transparência e atenção os procedimentos médicos e hospitalares adotados durante seu atendimento. Para tanto, solicitou ao Comitê de Ética Médico a coordenação desses trabalhos.
Independentemente de tal apuração, o hospital vem mantendo contato com a paciente e seus representantes para prestar todo acolhimento possível e atender suas necessidades, assim como se mantem à disposição para que todos os esclarecimentos necessários sejam realizados.
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