Na última sexta-feira (6/1), Leandro Alves da Costa foi preso na fronteira do Brasil com o Paraguai por uso de documentação falsa. Havia uma mandado de prisão contra ele por suspeita de homicídio de uma garota de programa, em outubro do ano passado, no município de Aparecida, em Goiás. Leandro tem antecedentes criminais e, segundo a Polícia Civil do estado, parece ter um modo específico de agir pois já foi condenado, em 2014, por agredir, estuprar e torturar outras oito vítimas.
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O homem também é suspeito no caso de outro homicídio ocorrido no Paraguai, contra uma adolescente de 15 anos, vítima de exploração sexual. De acordo com o delegado Arthur Fleury, Leandro agiu de maneira semelhante em todos os casos. “Só que agora, mais recentemente, ele evoluiu das agressões para o homicídio, provavelmente, para não deixar testemunhas”, explicou.
No caso mais recente, a mulher foi encontrada morta carbonizada em um matagal. Ela tinha sinais de tortura, como um arame enrolado no pescoço, além de mais de 30 perfurações pelo corpo. Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (13/1), o delegado Fleury estava acompanhado do delegado Carlos Levergger — que conduziu os casos das garotas agredidas em 2014.
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Levergger contou que todas vítimas trabalhavam nas proximidades da BR-153 e foram forçadas a manter relação sexual sem preservativo e, em alguns casos, tiveram os rostos desfigurados por ação de objetos cortantes. “O inquérito foi robusto, com todas as provas, enviado ao Judiciário”, afirmou o delegado. Leandro ficou preso cerca de oito anos e, no final de 2021, recebeu o benefício de cumprir a pena em liberdade, com o uso de tornozeleira eletrônica.
Segundo informações da Polícia Civil do Goiás, um homem e uma mulher — que estava foragida — foram presos junto com Leandro. Entretanto, a mulher passou a ser tratada como testemunha no caso e foi ouvida pelos policiais na terça-feira (10/1).
O Correio tenta buscar contato com a defesa de Leandro Alves da Costa para um possível pronunciamento. O espaço segue aberto.
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