Um pescador foi dado como morto pela família, quando, na verdade, estava trabalhando em alto-mar. Os familiares chegaram a fazer o velório com um corpo que foi encontrado, mas descobriram o engano a tempo.
O caso inusitado aconteceu em Piúma, no sul do Espírito Santo. De acordo com o G1, a confusão começou quando houve um assassinato em um bairro da cidade e os parentes do pescador Maciel Fernandes dos Santos, de 41 anos, informaram que ele estava incomunicável.
"Chegaram lá em casa e falaram: 'Olha, seu tio tá morto'. Foi aquele desespero e aí minha mãe e o meu irmão foram lá, mas os policiais não deixaram eles entrar. Eles viram só a cabeça dele. A cabeça estava toda cheia de sangue. O cabelo era idêntico ao do meu tio, e a cor negra também", disse Luanna Sant'anna, sobrinha do homem.
Após receberem a notícia da suposta morte, os familiares começaram com os trâmites para a liberação do corpo para realizar o velório e sepultamento do homem. A sobrinha também informou que chegou a fazer pedido de doações para que a funerária preparasse o corpo que foi levado para o Serviço Médico Legal (SML).
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No entanto, a surpresa veio quando os parentes finalmente conseguiram contato com Maciel, que informou que estava apenas trabalhando. No velório, quando abriram o caixão, perceberam que não era o pescador. "Minha vó disse 'Ôh meu Deus, não é meu filho, não!'", disse Luanna.
Uma funcionária chegou a tirar a roupa do corpo com o objetivo de tentar identificar a vítima. O irmão de Maciel afirmou que se tratava dele e o corpo retornou para a igreja. "O corpo voltou duas vezes para a igreja e, na segunda, a ficha (de que ele havia morrido) caiu pra nós. Eu comecei a chorar, comecei a passar a mão no morto", disse.
O esclarecimento aconteceu após uma amiga de Maciel perceber que o corpo tinha uma tatuagem com o nome "Andréia", que Maciel não tinha. Um outro amigo também foi ao velório e disse que o pescador havia sido visto um dia antes.
A Polícia Civil informou que inicialmente o corpo tinha sido liberado para um familiar da vítima, que o reconheceu como sendo do seu irmão. Com a nova identificação, Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) vai apurar o caso.
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