AMEAÇAS

Família de mulher perseguida por suspeito de matar irmã gêmea planeja fuga

Assassinato de Ialana Silva Santos ocorreu em julho de 2022 e, apesar de haver um mandado de prisão preventiva contra o suspeito, ele segue

Correio Braziliense
postado em 12/01/2023 11:45
 (crédito: Arquivo familiar)
(crédito: Arquivo familiar)

Uma família está se mudando de sua casa e de cidade, por causa de uma ameaça: um homem, principal suspeito de ter matado a irmã gêmea da dona da casa, tem extorquido a família para receber o dinheiro que pertencia à vítima, Ialana Silva Santos, de 31 anos, que era namorado do suspeito. Assustados e com medo, Yasmin, o marido e a filha do marido, de 20 anos, decidiram abandonar a casa onde moram, em Contagem, na Região Metropolitana de BH.

O crime ocorreu em 17 de julho do ano passado, quando, segundo as investigações, Vitor Ferreira Martins da Silva, de 22 anos, tirou Yalana de casa, depois de agredí-la. A ação foi flagrada por câmeras de segurança do local. No mesmo dia, a mulher foi encontrada morta, a tiros, dentro de um carro, no Bairro Brasilândia, em Betim, também na Grande BH.

Desde então, começou o tormento da irmã gêmea da vítima, Yasmin, que junto com o marido e o restante da família, iniciou uma luta para conseguir a prisão do suspeito do crime.

Em 17 de outubro do ano passado, o juiz da 2ª Vara Criminal de Betim, Leonardo Antônio Bolina Filgueiras, expediu um mandado de prisão preventiva do suspeito. Desde então, as polícias Civil e Militar procuram por Vitor, que ainda não foi encontrado.

Tragédia

Ialana nasceu em Contagem, onde ainda moram seus familiares. Eles relatam que depois que ela conheceu Vitor, sua vida mudou. Primeiro, ainda segundo os parentes, Yalana foi retirada de casa e levada para Betim, por influência do companheiro. Ele também a teria feito comprar um apartamento.

A família ainda acusa o homem de explorar Ialana, que era comerciante e tinha uma loja em Betim. De acordo com os parentes da vítima, Vitor sempre lhe tomava dinheiro, além de a agredia constantemente.

Desde que o crime aconteceu, Vitor, segundo a família, tem ligado tentando extorquir dinheiro. “Ele sempre liga, exigindo que repassem um dinheiro, que era da Yalana, mas que ele afirma que pertence a ele”, conta um familiar que preferiu não se identificar.

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