Denúncia

Denúncia de estupro em penitenciária é investigada em Minas

Crime teria ocorrido enquanto um detento dormia sob efeito de remédios controlados. Policiais penais precisaram separar luta corporal entre os envolvidos

Renato Manfrim - Estado de Minas
postado em 04/01/2023 09:42 / atualizado em 04/01/2023 09:43
 (crédito: amafmg/reprodução)
(crédito: amafmg/reprodução)

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) investiga um suposto crime de estupro contra um jovem, de 22 anos, detento da Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, em Patrocínio, na Região do Alto Paranaíba. O crime teria sido praticado por outro detento enquanto a vítima dormia na madrugada desta segunda-feira (2/1).

O jovem, que toma remédios controlados, disse para registro policial que a desconfiança começou quando ele acordou com dores no ânus e sujo de fezes. Em seguida, a suposta vítima disse que outros detentos confirmaram que o suspeito teria confessado o crime para eles.

Então, ocorreu luta corporal entre os envolvidos e os agentes penitenciários precisaram separar a briga.

Também consta no registro policial que o jovem processou o suspeito e solicitou fazer exames médicos, pois teme ter contraído doenças sexualmente transmissíveis.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Departamento Penitenciário (Depen – MG) destacou, inicialmente, por meio de nota, que é importante esclarecer que o caso está em investigação e ainda não há a confirmação do crime de estupro contra o jovem detento.

“O detento alegou para os policiais penais da unidade, na manhã desta segunda-feira (2/1), ter sido vítima de um suposto estupro por parte de outro detento da cela em que ele se encontrava. A alegação foi feita após os policiais penais separarem uma briga entre os dois.

O detento (suposta vítima) passou pela equipe de saúde da unidade e foi levado para a delegacia de Polícia Civil, responsável pelas investigações criminais. A unidade aguarda o resultado do laudo da perícia médica. Os dois encontram-se em celas separadas”.

Ainda conforme a Sejusp, a direção da penitenciária abriu um procedimento interno para apurar as circunstâncias do ocorrido. “A unidade está controlada e segue sua rotina”, finaliza a nota.

 

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