CRIME

Prostituição: casal é preso por manter mulheres em cárcere privado em MG

Donos inventavam dívidas das mulheres e não pagavam os programas; local onde os programas eram feitos é insalubre, com sujeira e forte odor

Luciene Garcia - Especial para o EM
postado em 09/12/2022 09:34 / atualizado em 09/12/2022 09:34
 (crédito: PCMG)
(crédito: PCMG)

A PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais) prendeu, em Boa Esperança, Sul de Minas, na noite dessa quarta-feira (8/12), um casal suspeito de manter uma casa de prostituição ilegal, de prostituição de adolescente e ainda manterem mulheres em cárcere privado para praticar a prostituição.

Eles tomavam os telefones, documentos e dinheiro das vítimas e as mantinham presas, trancadas na casa com cadeado.

Os presos são um homem de 36 anos e uma mulher de 33. Durante o trabalho da polícia judiciária, eles negaram todos os crimes, entretanto, sete mulheres que frequentavam a boate e testemunhas, confirmaram os fatos à polícia.

  • Mulheres eram mantidas na casa trancada com cadeado PCMG

A equipe policial coletou fotos dos ambientes, recolheu cadernos de anotações e elementos de prova que não deixam dúvida da prática do crime. O lugar não tinha nenhuma higiene, com sujeira e forte fedor.

Cinco das sete mulheres ouvidas disseram que nem sequer recebiam o pagamento dos programas que faziam: os donos da boate “inventavam” dívidas e retinham os valores que cabiam a elas.

O preso foi levado para o presídio de Boa Esperança e a mulher ao presídio de Varginha.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação