Um pitbull solto pelas ruas quase causa uma tragédia no bairro Santo Antônio, em Santos Dumont, na Zona da Mata. William Atalaia, de 43 anos, estava pronto para ir trabalhar. Como de costume, a filha, Marina, de 7 anos, foi até a porta da casa para se despedir do pai e brincar com Bob, cachorro da família. No entanto, na entrada da residência ela deu de cara com um pitbull.
“Minha menina como de costume abriu a porta para mim e foi brincar com o cachorro que temos, o Bob. Quando olhamos para o lado, tinha um pitbull. E ele avançou nela. E nosso cachorro, com instinto protetor, foi pra cima do pitbull”, contou William, que é operador de equipamentos móveis.
Segundo ele, a briga entre os cachorros durou cerca de 40 minutos. “Só que nosso cachorro, apesar de valente, é bem mais fraco e menor que o pitbull. Foi uma briga muito árdua. Durou cerca de 40 minutos. A gente jogava água, tentando afastar o pitbull. Os vizinhos do lado escutaram o barulho e vieram nos acudir, também jogando água nos animais. Mas o pitbull nada de largar o Bob”, relembra o trabalhador.
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O pitbull só deixou o quintal da casa de William após perceber que Bob estava exausto e cheio de ferimentos na cabeça e no pescoço. O cachorro da família é um vira-lata e morava na rua, até que foi adotado pela Marina, filha de William.
Polícia Militar fez a captura do cachorro
Depois da briga com Bob, o pitbull fugiu e se escondeu em um depósito que fica ao lado da casa de William. No local, havia trabalhadores que ficaram com medo do cachorro voltar a ficar nervoso e atacá-los. Por isso, a Polícia Militar foi acionada.
Segundo a PM, quando o pitbull ficou mais calmo, os policiais conseguiram colocá-lo na parte de trás da viatura. Os PMs tentaram encontrar o dono do cachorro, mas não conseguiram.
“É um perigo, do mesmo jeito que tentou atacar minha filha, há relatos de que ele tentou atacar outras pessoas. Quem tem pitbull não pode deixar solto e sem focinheira. Do mesmo jeito que foi com um cachorro poderia ter sido com uma criança e ter sido fatal”, salienta William.
Após a briga, Bob foi levado às pressas para receber atendimento de um médico veterinário. Com a ajuda dos vizinhos, o cachorro está são e salvo, em recuperação.
“Gostaria de agradecer aos vizinhos, pois eles ajudaram na assistência ao cachorro. Tivemos que comprar remédios, dar remédios na veia e os vizinhos me ajudaram muito”, diz William.
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