Minas Gerais

Comerciante vitima de assalto atropela e mata os dois suspeitos do crime

PCMG instaura inquérito para apurar o caso. Os dois mortos envolvidos tinham passagens pela polícia

Dois homens foram atropelados e morreram depois de um assalto a uma loja de roupas em Montes Claros, no Norte de Minas. De acordo com a Polícia Militar (PM), os dois suspeitos do crime fugiram de moto e foram perseguidos de carro pelo dono do estabelecimento. Durante a perseguição, o homem teria perdido o controle da direção e atropelou a motocicleta, provocando as mortes dos seus ocupantes.

Nesta quarta-feira (30/11), a Polícia Civil anunciou a instauração de inquérito para apurar o caso, que ocorreu na tarde de terça-feira (29/11), no Bairro Jardim São Geraldo, na região Sul da cidade. O dono da loja assaltada fugiu após o atropelamento e não foi preso.

Os dois suspeitos que morreram após o assalto foram identificados como D.R.F. S, de 27 anos, e L.A.F.A., de 24. Conforme testemunhas, os dois tinham passagens pela polícia: o primeiro, por roubo, furto e desacato; e o segundo, por comunicação falsa de crime e posse de drogas.

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O caso

Conforme informações da Polícia Militar, um dos homens entrou na loja e anunciou o assalto enquanto outro suspeito ficou aguardando em uma motocicleta próximo do estabelecimento. O suspeito, que usou um simulacro (arma de brinquedo), levou peças de roubas e fugiu na moto junto com o comparsa dele.

Imediatamente, segundo testemunhas, o dono da loja entrou em um carro Corolla e passou a perseguir os dois suspeitos, que fugiram de moto em alta velocidade. Ainda em um cruzamento do Bairro Jardim São Geraldo, o comerciante teria perdido o controle da direção do veículo, que colidiu violentamente contra a motocicleta.

Com o choque, os dois suspeitos que estavam na motocicleta tiveram os corpos lançados contra um muro e morreram no local.

Em entrevista à Intertv Grande Minas (Afiliada da Rede Globo), uma das donas da loja roubada declarou que um dos autores do crime entrou no estabelecimento colocando a mão de cintura, dizendo "que era um assalto e que estava louco para poder matar alguém”.

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