Mpox

Brasil atinge a marca de 10 mil casos de varíola dos macacos

País é o segundo com o maior número de diagnósticos e mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que totaliza 29 mil casos da doença

Isabel Dourado*
postado em 29/11/2022 14:49 / atualizado em 29/11/2022 14:49
 (crédito: Nikos Pekiaridis/NurPhoto/Ag. Brasil)
(crédito: Nikos Pekiaridis/NurPhoto/Ag. Brasil)

O Brasil atingiu 10 mil casos de pessoas infectadas com o vírus da varíola dos macacos. O Ministério da Saúde fez a atualização dos números nesta segunda-feira (28/11). Segundo o painel de monitoramento da doença realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil só fica atrás dos Estados Unidos, que lidera com 29 mil infecções. No mundo já foram diagnosticados 81 mil casos até o momento.

De acordo com a pasta, o Brasil registra 10.007 casos confirmados, além de 3,966 em suspeita e 13 óbitos. Em relação ao número de mortes, o país também fica atrás dos EUA, que detectaram 14 mortes do vírus monkeypox. No país, foram registradas óbitos em Maranhão (1), Mato Grosso (1), São Paulo (3), Minas Gerais (3) e Rio de Janeiro (5).

Mudança de nome 

A OMS afirmou ontem que passou a adotar um novo termo como sinônimo da varíola dos macacos, o "mpox" (do inglês, "monkeypox"). Após receber reclamações de que o nome atual da doença é racista e estigmatizante, a instituição insistiu para que todos sigam o exemplo.

"Ambos os nomes serão usados simultaneamente por um ano, enquanto 'monkeypox' é eliminado", disse a organização global de saúde. Foi lançado um processo de consulta pública para encontrar um novo nome para a doença no início deste ano. Durante o período foram ouvidos vários órgãos consultivos.

A doença é chamada de varíola dos macacos porque foi identificada pela primeira vez em colônias de macacos, em 1958, sendo detectada em humanos somente em 1970. Entretanto, o novo surto mundial não tem relação alguma com os primatas — todas as transmissões identificadas foram atribuídas à contaminação por transmissão entre pessoas.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro 

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