Em reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do governo de transição com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ocorrida nesta quinta-feira (24/11), representantes que participavam do encontro disseram ao Correio que a instituição afirmou está em processo de transferência de tecnologia para começar a produzir vacinas mRNA para covid-19 com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e poderá se tornar um polo de produção nacional e internacional.
Esse tipo de vacina “ensina” o organismo a produzir a proteína que liga o vírus às nossas células, fazendo com que o corpo se defenda assim. O compartilhamento da tecnologia é um pedido mundial pela detentora da patente, a Pfizer-BioNTech pela Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos da América (EUA).
“Esse é um assunto que poderia ter dado um papel destacado ao Brasil internacionalmente, teve seu potencial diminuído durante a pandemia. É um assunto que engloba a relação multilateral no mundo, geração de emprego, soberania tecnológica e, sobretudo, salvar vidas de forma que se combata a desigualdade no acesso à vacinas”, analisou Nésio Fernandes, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
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