O Brasil deve registrar 704 mil novos casos de câncer por ano até 2025. A projeção é do estudo "Estimativa 2023 - Incidência de Câncer no Brasil", do Instituto Nacional de Câncer (Inca), divulgado ontem. O trabalho estima que as regiões Sul e Sudeste vão concentrar cerca de 70% da incidência da doença e aborda 21 tipos de câncer mais incidentes no país. São dois a mais do que na publicação anterior. Na edição deste ano, o Inca contabilizou os cânceres de pâncreas e de fígado.
"Decidimos incluir esses cânceres por ser um problema de saúde pública em regiões brasileiras e também com base nas estimativas mundiais. O câncer de fígado aparece entre os 10 mais incidentes na Região Norte, estando relacionado a infecções hepáticas e doenças hepáticas crônicas. O câncer de pâncreas está entre os 10 mais incidentes na Região Sul, sendo seus principais fatores de risco a obesidade e o tabagismo", explica a pesquisadora da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca (Conprev) Marianna Cancela.
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O tumor maligno mais incidente no Brasil é o de pele não melanoma. Tem 31,3% do total de casos. É seguido pelo de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).
O estudo aponta ainda que o câncer de próstata predomina em homens em todas as regiões, totalizando 72 mil casos novos estimados a cada ano do próximo triênio (2023 a 2025).
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