PF sequestra 16 veículos e 66 imóveis que pertenciam a grupo criminoso

Polícia cumpriu 16 mandados de busca e apreensão; sendo o sequestro de 16 veículos e 66 imóveis pertencentes ao crime

Mariana Albuquerque*

postado em 22/11/2022 14:51

(crédito: Reprodução/PF )

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (22/11), a terceira fase da Operação Pavo Real. A ação é a continuidade de uma investigação que tem como objetivo a descapitalização patrimonial de organização criminosa dedicada à prática do crime de tráfico internacional de drogas. A operação acontece no estado de Rondônia. 

Nesta fase da ação da PF, foram identificados 58 veículos e 73 imóveis de luxo de elevado valor, avaliados em mais de R$ 80 milhões, sendo que parte desses bens já haviam sido vendidos a outras pessoas. 

Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nos estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Bahia, Santa Catarina e Distrito Federal. Ainda foram sequestrados 16 veículos e 66 imóveis que permanecem na posse do grupo criminoso, todos expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal de Porto Velho/RO.

As investigações foram iniciadas em fevereiro de 2019 pela Polícia Federal. A operação deu início na descoberta  de uma organização criminosa voltada para a ocultação do patrimônio obtido com o tráfico internacional de drogas.

Segundo a nota divulgada pela PF, a organização era composta, em grande parte, pelos familiares do investigado preso no interior da penitenciária de segurança máxima, em Porto Velho/RO. Agentes federais de execução penal tiveram acesso a bilhetes contendo anotações de diversos imóveis identificados apenas por siglas e codinomes, tanto no Brasil quanto no exterior.

A segunda fase da operação foi deflagrada em julho de 2020, com o apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Receita Federal. Nesta operação foram cumpridos 21 mandados de prisão e 5 mandados de prisão domiciliar, além de 67 mandados de busca e apreensão.

A Justiça Federal determinou o sequestro específico de 17 veículos de luxo, avaliados em R$ 2.3 milhões, além do sequestro de todos os veículos em nome/em uso pelos investigados e cerca de 50 imóveis, com valores que superam a quantia de R$ 50 milhões.

*Estagiária sob a supervisão de Thays Martins

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