O Instituto Escolhas pretende entregar uma série de propostas sobre a preservação do meio ambiente à equipe de transição do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O plano de recuperação vai apresentar sugestões para proteção das florestas, além de ações para impulsionar o seu aproveitamento econômico de forma sustentável.
O conjunto de propostas tem como objetivo fortalecer a agenda voltada para a sustentabilidade. O plano poderá criar, inicialmente, 215 mil empregos e gerar até R$ 23 bilhões em receitas anuais. Ainda é prevista uma arrecadação anual de R$ 6,5 bilhões em impostos anuais com as medidas sugeridas pelo grupo.
A primeira ação prevista no documento é a aprovação do Projeto de Lei Nº 5.518, de 2020, que torna as concessões florestais atrativas economicamente, pois autoriza a comercialização de créditos de carbono. E, a segunda, é o compromisso de recuperar 12 milhões de hectares de florestas até 2030 — envolvendo o plantio de 8 milhões de árvores.
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De acordo com Sergio Leitão, diretor executivo do Instituto Escolhas, as propostas apresentadas pela entidade indicam que a floresta pode gerar renda e emprego. "A hora agora é a de substituir recordes de desmatamento por recordes de plantio de árvores", frisou Leitão. Segundo ele, a expectativa é que o plano seja apresentado ao governo eleito "nas próximas semanas".
O desmatamento vem batendo recordes no governo de Jair Bolsonaro (PL), devido ao desmantelamento dos órgãos de fiscalização, o que tornou o país um pária global na área ambiental.
Segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgados recentemente, de janeiro a outubro deste ano, o desmatamento da Amazônia somou 9.696km², área equivalente a mais de seis vezes a da cidade de São Paulo. Foi o segundo pior dado acumulado dos últimos 15 anos, perdendo apenas para 2021, quando foram desmatados 9.742km² na região.
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