Com o aumento de casos da covid-19 em todo o país, a Universidade de São Paulo (USP) anunciou que o uso de máscaras de proteção facial volta a ser obrigatório em ambientes fechados nos 11 campi que integram a universidade a partir desta quarta-feira (16/11).
Entre os lugares onde a utilização do equipamento volta a ser obrigatório estão as salas de aula, auditórios, museus, laboratórios, bibliotecas, locais de atendimento ao público e setores administrativos. A medida também vale para o Museu do Ipiranga, que é ligado à universidade.
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A medida é uma decisão da Comissão Assessora de Saúde da Reitoria que se baseia no aumento do número de pessoas com sintomas gripais e diagnósticos positivos de infecção pelo coronavírus na comunidade acadêmica. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou oito mortes por covid-19, em 24 horas, e 2.073 novos casos durante o feriado da Proclamação da República.
O uso de máscaras não era mais obrigatório, mas recomendado pela universidade. A USP havia decretado o fim do uso obrigatório desses equipamentos em locais fechados no dia 24 de outubro. Contudo, ainda era imposta a utilização no transporte coletivo e nos serviços de saúde que funcionam nos campi da universidade.
Aumento de casos
Seis cidades que fazem parte da Grande São Paulo já decretaram o retorno do uso obrigatório de máscaras no transporte público. São elas: Santo André, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
No estado de São Paulo, o uso desses acessórios em locais fechados é facultativo desde março. No transporte público, a obrigatoriedade caiu em setembro. No entanto, as universidades públicas do estado mantiveram por mais tempo o uso obrigatório em salas de aulas e ambientes fechados.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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