A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou na manhã desta segunda-feira (7/11) que ainda existem seis pontos de bloqueio ou interdição nas rodovias federais em pelo menos quatro estados. Desde o início das manifestações golpistas, na noite de 30 de outubro, foram desfeitos 1.040 bloqueios.
Três interdições ainda se mantêm, com o fluxo de trânsito parcialmente interrompido. São elas: Blumenau (Santa Catarina), na região Sul; e Vilhena (Rondônia) e Altamira (Pará), no Norte — nesta última existem duas interdições. Já bloqueios totais ocorrem em Palhoça (SC), no Sul, e em Pontes e Lacerda (Mato Grosso), também no Norte do país. O número de atos é maior que na noite de ontem, quando havia interdições apenas no Pará e em Rondônia.
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Pressão após omissão
Após a derrota de Jair Bolsonaro (PL), grupos de apoiadores organizaram bloqueios por todo o país, impedindo o transporte de cargas e o fluxo de veículos. Eles defendem a intervenção das Forças Armadas em um golpe militar para impedir que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tome posse. Com o desmonte dos bloqueios, parte dos manifestantes foi para a frente dos quartéis.
Sob pressão do Ministério Público Federal (MPF) e do Supremo Tribunal Federal (STF), a PRF passou a atuar na liberação dos pontos de bloqueio após a omissão inicial. O MPF solicitou, na semana passada, a abertura de um inquérito contra o diretor-geral da corporação, Silvinei Vasquez, por sua conduta frente aos bloqueios e sobre as operações realizadas no dia da eleição, mesmo após determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibindo as manifestações.
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