Minas Gerais registrou, neste domingo (9/10), a segunda morte no estado em decorrência de monkeypox - doença popularmente conhecida por varíola do macaco. O caso ocorreu na cidade de Pouso Alegre e vitimou um homem de 21 anos que tinha comorbidades, segundo informações da prefeitura da cidade localizada no sul mineiro.
O município também comunicou que o paciente estava internado há quase um mês. “A Prefeitura de Pouso Alegre comunica a morte de um paciente do sexo masculino, de 21 anos, com comorbidades, por monkeypox. Infelizmente, ele faleceu na manhã deste domingo no Hospital das Clínicas Samuel Libânio onde estava internado desde 11 de setembro.”, diz a nota.
Além das mortes ocorridas em Minas, o Brasil contabiliza outros dois óbitos registrados, ambos no Rio de Janeiro. No total, a monkeypox vitimou quatro pessoas no país.
Pouso Alegre e sul de Minas
A abrangência da varíola do macaco na cidade preocupa os gestores municipais. Dos 154.293 habitantes em Pouso Alegre, o município registra - contando com o vítima - quatro casos confirmados da doença, um em análise e 45 descartados.
Além de Pouso Alegre, que lidera o número de casos da doença, a varíola do macaco atinge outras cidades do sul mineiro. Segundo a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, os municípios de Andradas e Itajubá contabilizam, respectivamente, três e dois pacientes diagnosticados com a doença.
Distrito Federal
A varíola do macaco também atinge a população do Distrito Federal (DF). Apesar de não ter registrado óbitos, os dados da Secretaria de Saúde do DF mostram que 280 casos da doença já foram contabilizados. Em relação aos diagnosticados, 269 são do sexo masculino e somente 11 do sexo feminino.
Além disso, por meio de exames laboratoriais, 626 casos que estavam em investigação foram descartados. Ao todo, 215 pacientes aguardam pelo diagnóstico da doença no DF. A secretaria também afirma que maioria dos casos está presente na faixa etária de 20 a 39 anos.
Vacina
Os primeiros lotes da vacina contra varíola dos macacos chegaram ao Brasil na última terça-feira (4/10). De acordo com o Ministério da Saúde, a carga desembarcada no Aeroporto de Guarulhos continha 9,8 mil doses do imunizante. Inicialmente, conforme a pasta, os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.
O Ministério da Saúde também prevê, até o final deste ano, a chegada de novos lotes com cerca de 50 mil doses A compra das vacinas ocorreu por meio do fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e devem ser entregues até o fim de 2022.
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