São Paulo

Justiça torna PM réu por homicídio triplamente qualificado de Leandro Lo

Campeão mundial de jiu-jítsu, Leandro Lo morreu em 7 de agosto após ser baleado na cabeça por Henrique Otávio de Oliveira Velozo durante um show no Clube Sírio. PM teve prisão decretada

O policial militar Henrique Otávio de Oliveira Velozo, que atirou e matou Leandro Lo, campeão mundial de jiu-jítsu, foi preso e está detido no presídio militar Romão Gomes, após se entregar à Corregedoria. A justiça aprovou a denúncia do Ministério Público contra o policial, que se tornou réu no caso.

Lo foi assassinado em 7 de agosto, durante um show no Clube Sírio, na cidade de São Paulo. Ele foi baleado na cabeça, após se envolver em uma briga em que o policial estava e imobilizar o acusado com um golpe de jiu-jítsu para cessar a confusão.

Segundo o advogado da família, Ivã Siqueira Junior, após o disparo, o PM ainda deu dois chutes no lutador caído ao chão e, em seguida, fugiu. 

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As qualificadoras do homicídio colocadas pelo Ministro Público foram: motivo torpe; com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; e traição, de emboscada. 

Em nota, a defesa do policial, Cláudio Dalledone, afirmou que: "a denúncia é uma hipótese acusatória que destoa completamente do que foi produzido no inquérito policial e o que será desvelado na investigação judicial".

 

Reprodução/Redes Sociais - O tentente da Polícia Militar de São Paulo, Henrique Otávio Oliveira Velozo, foi condenado, em 2021, por desacatar e agredir um soldado da corporação

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro