Amanhã à noite, quem gosta de observar os céus poderá ver Júpiter mais de perto. O planeta atingirá seu ponto de oposição, que ocorre quando um corpo celeste surge no leste enquanto o Sol se põe no oeste, o que coloca o objeto astronômico e o Sol em lados opostos da Terra. A oposição de Júpiter ocorre a cada 13 meses e faz com que o planeta pareça maior e mais brilhante do que em qualquer outra época do ano. Mas, na semana que vem, além da posição de oposição, o planeta também estará no ponto mais perto da Terra nos últimos 59 anos.
Isso acontece porque, como a Terra e Júpiter não orbitam o Sol em círculos perfeitos, eles passam um pelo outro com distâncias diferentes ao longo do ano. A coincidência desses dois fatores é algo raro, o que deve tornar a vista mais impressionante. O planeta estará a aproximadamente 590 milhões de km de distância da Terra. Em seu ponto mais distante da Terra, esse espaço é de aproximadamente 965 milhões de km de distância. "Com bons binóculos, as faixas centrais e três ou quatro dos satélites galileanos (luas) devem estar visíveis", diz Adam Kobelski, astrofísico da Nasa.
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Ele recomenda o uso de um telescópio maior para ver a Grande Mancha Vermelha e as bandas de Júpiter com mais detalhes; um equipamento de quatro polegadas ou maior. De acordo com o astrofísico, o local ideal para tentar avistar o planeta será de altitude elevada e em área sem muita luminosidade artificial, além de clima mais seco.
A boa visibilidade deve durar alguns dias antes e alguns dias depois do dia 26 e, fora a Lua, Júpiter deve ser um dos corpos celestes mais brilhantes no céu noturno. O planeta tem 53 luas conhecidas e nomeadas, mas os cientistas acreditam que 79 tenham sido detectadas no total. As quatro maiores, Io, Europa, Ganimedes e Calisto, são chamadas de satélites galileanos, em referência a Galileu Galilei.
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