MINAS GERAIS

Restos mortais não são de desaparecidos de Brumadinho, diz perícia

Bombeiros seguem nas buscas pelos restos mortais de Cristiane Antunes Campos, Maria de Lurdes Bueno, Nathalia de Oliveira Araújo e Tiago Tadeu Mendes da Silva

Estado de Minas
postado em 14/09/2022 12:34 / atualizado em 14/09/2022 12:35
 (crédito: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
(crédito: Divulgação/Corpo de Bombeiros)

A Polícia Civil de Minas Gerais informou nesta terça-feira (13/9) que os restos mortais localizados pelo Corpo de Bombeiros na última sexta-feira (9/9) não pertencem a alguma das quatro vítimas desaparecidas da tragédia de Brumadinho.

Um colete e uma blusa com ossos dentro - entre eles uma mandíbula - foram encontrados pelos militares próximos à área administrativa da mineradora. Cerca de 100 equipamentos e maquinários ainda são utilizados nas buscas.

O rompimento da barragem de rejeitos da Mina Córrego do Feijão, da Vale, em janeiro de 2019, provocou a morte de 270 pessoas. O episódio é considerado um dos maiores desastres ambientais do país.

Desaparecidos

Após três anos e meio do rompimento da barragem, quatro vítimas continuam desaparecidas. Saiba quem são:

- Cristiane Antunes Campos: tinha 34 anos. Começou a trabalhar na Vale como motorista de caminhão e passou para o cargo de técnica em mineração, sendo supervisora em Brumadinho à época da tragédia. Deixou dois filhos.

- Maria de Lurdes Bueno: era corretora de imóveis e tinha 59 anos quando foi atingida pelo rompimento da barragem. Deixou dois filhos e um neto. Dois outros netos nasceram após a tragédia.

- Nathalia de Oliveira Porto Araújo: era estagiária no setor de técnica em mineração. Tinha 25 anos na ocasião. Deixou marido e dois filhos.

- Tiago Tadeu Mendes da Silva: era funcionário da Vale em Sarzedo antes de ser transferido para Brumadinho, onde trabalhava há apenas 20 dias. Deixou uma filha de 4 anos e um filho de 7 meses.

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação