Desenvolvimento

Brasil perde três posições no ranking de desenvolvimento humano da ONU

Índice de Desenvolvimento Humano brasileiro ficou em 0,754. Apesar de o índice ser considerado elevado, o país recuou ao patamar de 2014, quando o IDH do país também era de 0,754

João Gabriel Freitas*
postado em 08/09/2022 17:10
A expectativa de vida brasileira ficou em 72,8 anos, retornando ao mesmo patamar de 2008, 72,7, queda significativa em comparação a 2019, quando a expectativa dos brasileiros ao nascer era de 75,3 anos -
A expectativa de vida brasileira ficou em 72,8 anos, retornando ao mesmo patamar de 2008, 72,7, queda significativa em comparação a 2019, quando a expectativa dos brasileiros ao nascer era de 75,3 anos -

O Brasil caiu três posições no ranking de desenvolvimento humano das Nações Unidas, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (8/9). O levantamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) considera a expectativa de vida ao nascer, a escolaridade e a renda dos países para estimar o índice.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro ficou em 0,754, considerado elevado. No entanto, o país recuou ao patamar de 2014, quando também era de 0,754. No último ranking em 2019, o Brasil era o 84º colocado e agora passou para 87º. 

O único setor que abaixou o desempenho brasileiro foi a saúde, o que reflete o impacto da mortalidade de covid-19 sobre a população. Na economia os parâmetros melhoraram em relação a 2019, mas os números da educação não se alteraram de forma significativa.

Queda na expectativa de vida

A expectativa de vida brasileira ficou em 72,8 anos, próximo ao patamar de 2008, de 72,7, mas uma queda significativa em comparação a 2019, quando era de 75,3 anos. A baixa na expectativa de vida do brasileiro também foi maior que a média global, que sofreu uma redução de 1,6 ano, para 71,4 anos.

Na análise global, o IDH voltou aos níveis de 2016, com mais de 90% dos países registrando declínio na pontuação em 2020 ou 2021, anos em que o planeta foi afetado fortemente pela pandemia. De acordo com o Pnud, um outro fator a puxar os indicadores para baixo foi a guerra na Ucrânia iniciada em março deste ano.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação