INTOXICAÇÃO DE CÃES

Ministério suspende uso de ingredientes de petiscos após intoxicação de cães

De acordo com as investigações, já são cerca de 48 óbitos no Brasil; a fabricante informou que está realizando um recall de todos os seus produtos

Correio Braziliense
postado em 07/09/2022 18:05 / atualizado em 07/09/2022 18:05
Na terça-feira (6/9), o Mapa já havia mandado suspender o uso de dois lotes de um ingrediente produzido pela fornecedora Tecno Clean Industrial Ltda, que foi usado nos petiscos -  (crédito: Redes sociais/Reprodução/Imagem ilustrativa)
Na terça-feira (6/9), o Mapa já havia mandado suspender o uso de dois lotes de um ingrediente produzido pela fornecedora Tecno Clean Industrial Ltda, que foi usado nos petiscos - (crédito: Redes sociais/Reprodução/Imagem ilustrativa)

Após a morte de cachorros por suspeita de intoxicação ao consumir petiscos da Bassar Pet Food, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) suspendeu, a partir desta quarta-feira (7/9), o uso de parte dos ingredientes fabricados pela pela empresa.

Além de São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, outros sete Estados já têm relatos de intoxicação de cães. De acordo com as investigações, já são cerca de 48 óbitos no Brasil.

Em nota, a fabricante informou que está realizando um recall de todos os seus produtos junto a seus consumidores, solicitando que entreguem no local de venda os itens que já tenham adquirido anteriormente. “A Bassar Pet Food é a maior interessada no esclarecimento dos fatos, apoia as investigações do MAPA e das autoridades policiais e está colaborando com as investigações para a elucidação do caso”, declarou o comunicado.

Na terça-feira (6/9), o Mapa já havia mandado suspender o uso de dois lotes de um ingrediente produzido pela fornecedora Tecno Clean Industrial Ltda, que foi usado nos petiscos. O propilenoglicol, insumo utilizado pelo setor industrial na fabricação de alimentos para humanos e animais, adquirido pela empresa de um de seus fornecedores, estaria contaminado com etilenoglicol.

A pasta reforçou que as empresas fabricantes de produtos para alimentação animal registradas no ministério também devem identificar os produtos fabricados com o uso dessas matérias-primas e, caso encontrem, devem fazer o recolhimento no comércio atacadista e varejista. “Os procedimentos deverão ser comunicados aos serviços de inspeção de produtos de origem animal de cada jurisdição, para controle e ações complementares do Mapa”, disse em nota.

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