O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou, nesta segunda-feira (29/8), o cônsul alemão Uwe Herbert Hahn por homicídio triplamente qualificado — por motivo torpe, com uso de meio cruel e sem dar chance de defesa à vítima. Na denúncia, a promotora também pediu a prisão preventiva do Uwe. O alemão foi preso em 6 de agosto suspeito de ter matado o marido, o belga Walter Henri Maximillen Biot. Na sexta-feira (26/8), no entanto, a Justiça do Rio de Janeiro relaxou a prisão preventiva dele e, de acordo com o jornal O Globo, Uwe deixou o Brasil com destino a Alemanha neste domingo (27/8).
A justificativa para a decisão da desembargadora Rosa Helena Macedo Guita, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, foi de que estava tendo uma demora para o Ministério Público apresentar a denúncia.
Walter Henri Maximillen Biot foi encontrado morto na cobertura do casal, na Rua Nascimento e Silva, em Ipanema, Zona Sul do Rio. O alemão alegou que o marido tinha passado mal e caído. Porém, a investigação apontou que as lesões encontradas no corpo dele não são contundentes com esse tipo de acidente.
Segundo o laudo, o belga morreu de hemorragia subaracnoide, contusão craniana e traumatismo cranioencefálico, provocados por ação contundente. Foram encontradas mais de 30 lesões no corpo dele.