Amigos e colegas de Leandro Lo foram de quimono ao velório do lutador, nesta segunda-feira (8/8) em São Paulo. Segundo os presentes, essa foi uma forma de homenagear o campeão mundial de jiu-jitsú, morto com um tiro na cabeça no sábado (6/8). O gesto dos companheiros de Lo atendeu ao pedido da mãe do lutador, Fátima, para que eles comparecessem a cerimônia com o traje tradicional da arte marcial.
Um dos amigos do atleta que participou do velório afirmou portal G1: “Ele (Leandro Lo) não era um ser humano para estar nesse planeta tão ruim, tão maldoso. O Leandro era o jiu-jítsu, se você fala de jiu-jítsu, não tem como não falar dele".
Segundo o portal de notícias, o corpo de Leandro Lo foi sepultado por volta de 16h40, no cemitério do Morumby, na Zona Sul da capital paulistana.
Caso
Leandro Lo foi morto durante show do grupo de pagode Pixote. De acordo com testemunhas e com o advogado de Lo, o tenente da Polícia Militar de São Paulo Henrique Otávio Oliveira Velozo teria provocado o atleta e seus amigos. Para cessar a situação, o campeão de jiu-jitsu teria aplicado um golpe de imobilização no PM, que teria revidado com um tiro na cabeça de Leandro.
O atleta chegou a ser socorrido e ser levado até o hospital, mas não resistiu. O tenente da Polícia Militar suspeito de atirar e matar o campeão mundial de jiu-jitsu foi preso, no domingo (7/8). Henrique Otávio Oliveira Velozo se apresentou na Corregedoria da PM, após ter decretada a prisão temporária de 30 dias.
Velozo estava foragido da Justiça, após abandonar cena do crime, segundo testemunhas presentes na ocasião. Ele já havia sido condenado por agressão em 2021.
* Estagiária sob supervisão de Carlos Alexandre Souza