Eleições 2022

"Reforma tributária é a mãe das reformas", diz Soraya Thronicke

Simone Thronicke, candidata a Presidência pelo União Brasil, falou sobre economia e proposta do imposto único federal nesta quarta-feira (31/8) em entrevista ao Correio

Mariana Albuquerque*
postado em 31/08/2022 15:06 / atualizado em 23/09/2022 21:49
 (crédito: Ed Alves)
(crédito: Ed Alves)

Soraya Thronicke, candidata à Presidência pelo União Brasilgarantiu fazer oposição ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que, segundo ela, “abandonou as bandeiras” pelas quais foi eleito. A senadora afirmou ser liberal na economia e defendeu as duas principais pautas de um possível governo: a reforma tributária e a proposta do imposto único federal.

A presidenciável diz ter viés liberal e entende que é necessário flexibilizar a economia "porque as pessoas estão passando fome". “A reforma tributária é a mãe de todas as reformas, o que nós queremos trazer, primeiro de tudo, é a consciência das pessoas que precisamos arrumar a casa na questão da economia. Se a economia vai bem, tudo consegue ir bem. Por isso trazemos a reforma tributária e a proposta do imposto único federal como nosso mote de campanha”, afirmou a candidata. Ela participou nesta quarta-feira (31/8) do CB.Poder, programa do Correio em parceria com a TV Brasília.

“Quero deixar claro que as pessoas que estão recebendo auxílio emergencial de R$ 600 hoje devem isso ao Congresso Nacional. Se fosse pela proposta do governo federal, elas estariam recebendo R$ 200”, ressaltou Thronicke ao criticar o valor inicial do auxílio oferecido pelo governo Bolsonaro.

A candidata aproveitou para reforçar uma das principais medidas defendidas por ela, o imposto único federal, e disse que, para a população melhorar, é preciso cuidar das contas .“O imposto único federal é a troca, a substituição de 11 tributos federais por um só imposto”, afirmou.

Oposição ao governo

A política foi eleita senadora pelo PSL, mesmo partido de Jair Bolsonaro em 2018, mas alegou que hoje  faz oposição ao presidente. Segundo Soraya, as ideias aplicadas na economia pelo presidente mudaram, mas aclarou que as "bandeiras" defendidas por ela "continuam iguais". “Eu fui eleita erguendo as bandeiras do combate à corrupção e do mercado liberal, naquele momento, Jair Bolsonaro também”, justificou. 

A candidata ainda foi questionada mais de uma vez sobre quem apoiaria em um cenário mais provável de 2º turno segundo as pesquisas, entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro. Ela afirmou acreditar que ainda pode reverter isso por considerar que as pesquisas são apenas um retrato do momento atual. “Não trabalho com a hipótese, se eu for focar lá na frente, eu não vou conseguir trabalhar”, respondeu, pensando em um pleito com ela e sem o atual presidente. “Mas aceito o apoio do Bolsonaro no segundo turno”, completou.  

1º bloco da entrevista:

2º bloco da entrevista:

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro 

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