Rio de Janeiro registra segunda morte por varíola do macaco no Brasil

Essa é a segunda morte pela doença no Brasil. No mundo 12 pessoas morreram por conta do novo vírus, segundo dados da OMS

Aline Brito

postado em 29/08/2022 21:18 / atualizado em 29/08/2022 22:04

(crédito: Nikos Pekiaridis/NurPhoto/Ag. Brasil)

O Rio de Janeiro registrou, nesta segunda-feira (29/8), a primeira morte por varíola do macaco no estado. O caso ocorreu em Campos dos Goytacazes, município localizado no norte fluminense. É a segunda morte pela doença no país. A primeira foi em Minas Gerais.

A segunda vítima da monkeypox é um homem de 33 anos, que estava internado no Hospital Ferreira Machado e, segundo a Secretaria de Saúde de Campos dos Goytacazes, apresentava comorbidades e baixa imunidade. Após ser infectado, o paciente apresentou complicações e foi transferido para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no dia 19 de agosto. 

A Secretaria do município afirmou ainda que está monitorando todas as pessoas que tiveram contato direto com a vítima e, até o momento, nenhuma delas apresentou sintomas de infecção pela varíola do macaco.

Primeira morte há um mês

A primeira vítima da varíola do macaco morreu em 28 de julho, em Belo Horizonte. O homem, de 41 anos, estava fazendo acompanhamento clínico para tratar um linfoma, câncer no sistema linfático. Ele também apresentava baixa imunidade e comorbidade, que agravam o quadro da doença.

Dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 12 pessoas já morreram de varíola do macaco no mundo. Além disso, mais de 41 mil pessoas foram infectadas em 96 países, a maioria delas estão concentradas nos Estados Unidos.

No Brasil, de acordo com informações mais recentes do Ministério da Saúde, 4.493 casos de monkeypox foram confirmados. Outros 4.860 estão sob suspeita, ainda em investigação. Nesta segunda-feira (29) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso imediato e emergencial de 24 mil kits moleculares para diagnóstico laboratorial da varíola dos macacos. (Com Agência Brasil)