A Polícia Federal (PF) divulgou neste sábado, 27, uma nota de pesar pela morte do delegado Roberto Moreira da Silva Filho, chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Superintendência da PF em Mato Grosso. No texto, o órgão reitera que a superintendência da PF no Estado está acompanhando de perto a investigação sobre as circunstâncias da morte.
Segundo a assessoria de imprensa da PF no Mato Grosso, o delegado comandava uma das fases da Operação Onipresente, contra a extração ilegal de madeira, na terra indígena de Aripuanã, a cerca de 920 quilômetros da capital do Mato Grosso. Ele foi atingido por um disparo de arma de fogo que ricocheteou.
A PF informou que o delegado e a equipe que estava com ele abordavam os caminhões que passavam pelo local durante esta madrugada. No entanto, um dos veículos teria se recusado a parar durante a fiscalização, descumprindo a ordem da polícia e tentando atropelar os policiais. Os agentes atiraram e uma das balas bateu no caminhão e voltou, atingindo o delegado.
Somente após a perícia será possível identificar o autor do disparo, informou a assessoria da PF. Roberto Moreira da Silva Filho tinha 35 anos, era natural de Brasília e atuava na Polícia Federal desde dezembro de 2020.
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