Até o final de setembro, o Laboratório de Diagnóstico Molecular de Alto Desempenho (LDMAD), localizado no campus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), será transformado para realizar o diagnóstico da varíola dos macacos. O laboratório terá duas máquinas que, ao receber as amostras de sangue de pacientes com sintomas da doença, poderá entregar o diagnóstico em até oito horas. O exame será do tipo PCR.
Vale destacar que os exames realizados na Unicamp serão direcionados via Sistema Único de Saúde (SUS) e atenderão à comunidade da própria universidade. Hoje, São Paulo é o epicentro da doença, com mais de dois mil casos confirmados, de acordo com o Ministério da Saúde.
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Força-tarefa
O Hospital das Clínicas da Unicamp é um complexo de referência no tratamento da monkeypox. Isso porque oferece 16 serviços, entre privado e público, e já atua como instituição parceira do Instituto Adolfo Lutz, um dos laboratórios que estão autorizados a diagnosticar a doença no país.
A iniciativa é do HUB de Saúde Global da Unicamp, que criou cinco frentes para o combate à varíola — de diagnóstico, pesquisa clínica, vigilância epidemiológica, pesquisa básica e comunicação. Todas essas atividades serão integradas na força-tarefa que está sendo implementada na Unicamp.
O plano do HUB foi lançado em maio de 2022 para trazer soluções em saúde pública — a equipe já realiza estudos sobre o coronavírus.
A ampliação de mais um centro de diagnóstico para monkeypox ocorre em um momento em que o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o plano de enfrentamento à doença ainda tem uma cobertura incompleta e que o foco será direcionado para alguns lugares no Brasil — aqueles de maior incidência.
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