POVOS INDÍGENAS

Força Nacional é autorizada a atuar em apoio à Funai no Amazonas

Portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgada nesta terça-feira (9/8) autoriza que agentes da Força Nacional prestem serviço em apoio à Funai em Terra Indígena no Amazonas

Isadora Albernaz*
postado em 09/08/2022 14:28 / atualizado em 09/08/2022 14:29
 (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Força Nacional de Segurança Pública vai atuar em apoio aos servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) na Terra Índigena Camicuã, no estado do Amazonas. A decisão foi divulgada, nesta terça-feira (9/8), Dia Internacional dos Povos Indígenas, em uma portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública, assinada pelo ministro da pasta Anderson Torres. 

Os agentes da segurança pública atuarão por 30 dias, a partir de hoje, nas “nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, em caráter episódico e planejado”.

De acordo com a portaria, a operação terá apoio logístico do Ministério da Justiça, que disponibilizará contingente necessário obedecendo o planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Histórico de denúncias

Localizada no município de Boca do Acre (AM), a Terra Índigena Camicuã possui histórico de denúncias de atividades ilegais em seu território, como tráfico de drogas e aliciamento de indígenas e de menores de idade.

Em 2020, a Polícia Federal, em parceria com a Marinha brasileira, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Funai, iniciou investigações contra um grupo de criminosos que atuava na localidade. No ano seguinte, a PF chegou a realizar uma operação na área nativa demarcada, que cumpria quatro ordens judiciais de busca e apreensão domiciliar e ummandado de prisão preventiva.

A Terra Indígena Camicuã foi homologada em 1991 e possui apenas um povo nativo em seu território, os Apurinã.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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