Sentam-se no banco dos réus, nesta quarta-feira (3/7), Felipe Vicente e Thiago Viçoso, acusados pelo Ministério Público de participação no assassinato do sindicalista Hamilton Dias Moura, ex-vereador de Funilândia. Eles serão julgados por júri popular.
O crime, ocorrido em junho de 2020, teria sido encomendado pelo ex-vereador de Belo Horizonte Ronaldo Batista, preso preventivamente desde outubro daquele ano. Na semana passada, o político teve pedido de habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Conforme denúncia do Ministério Público, Felipe Vicente foi responsável pela parte da organização da execução do crime, enquanto Thiago Viçoso adulterou provas após o assassinato.
Além do político e da dupla que será julgada nesta quarta-feira, outras sete pessoas são réus no processo. Eles aguardam recursos em segunda instância, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Conforme a sentença de pronúncia, todos serão julgados em júri popular.
Entre os crimes cujos quais alguns deles respondem, estão: formação e participação em organização criminosa, liderada pelo vereador de Belo Horizonte, comunicação falsa de crime, fraude processual, adulteração de arma usada para crime, posse ilegal de arma e adulteração de sinal identificador de veículo.
Assassinato
Conforme as investigações, o assassinato de Hamilton foi motivado por vingança e disputas sindicais. Ambos lideram movimentos ligados a trabalhadores de transporte da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Hamilton foi morto dentro do próprio carro com 12 tiros na cabeça e no pescoço em 23 de julho de 2020, no Bairro Jardinópolis, próximo à estação de metrô Vila Oeste, na Região Oeste de Belo Horizonte. Ronaldo.
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