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O consórcio Urbia Cataratas S.A, formado pelo Grupo Cataratas e pela empresa Construcap, venceu o leilão de oferta com lance de R$ 375 milhões. O novo contrato é válido pelos próximos 30 anos.
Com isso, o grupo torna-se responsável pela prestação dos serviços públicos de apoio à visitação, revitalização, modernização, operação e manutenção dos serviços turísticos no Parque Nacional do Iguaçu, incluindo o custeio de ações de apoio à conservação, proteção e gestão. A empresa, criada com propósito específico (SPE), passa a ser a concessionária responsável pela gestão dos 95.602 hectares, correspondente às áreas de uso público.
Novos atrativos
Foz do Iguaçu é a terceira cidade brasileira mais visitada para turismo de lazer no Brasil e mais de 70% dos visitantes de Foz vão ao Parque Nacional do Iguaçu. De acordo com o consórcio, entre os investimentos previstos estão um novo sistema de transporte, o qual passará pelas principais estações, e novo teleférico. Outro aspecto é a implementação de serviços de alimentação, atividades aquáticas como SUP e caiaque para todos os visitantes.
Segundo Pablo Morbis, CEO do Grupo Cataratas, o contrato anterior, realizado em 1999, restringia as ações no local. A partir do novo acordo, a empresa irá estabelecer um novo modelo de negócio, com foco em quatro núcleos: natureza, esportes, gastronomia e lazer.
“O nosso grande objetivo é realizar o sonho de fazer um parque mais imersivo, para que a pessoa seja impactada com diferentes lugares e diferentes experiências. As cataratas são maravilhosas, mas queremos ir além para oferecer uma verdadeira conexão com a natureza.”
Eduardo Madeira, de 41 anos, mora em São Luís-MA, mas contou que é visitante recorrente de Foz do Iguaçu. Ele relatou que o maior atrativo é a mobilidade da região devido ao fácil acesso ao Paraguai, à Argentina, além da imersão na beleza natural do Parque Nacional do Iguaçu.
Porém, Eduardo afirmou que é necessário inovar para que os visitantes consigam se "surpreender" com a rota turística. “Acho que falta mais variedade, porque apesar de ter várias coisas na região, o turismo no local em si fica limitado às cataratas. Então mais investimento é ótimo, porque fomenta a região e traz mais possibilidades para os visitantes”, disse Eduardo.
*Estagiário sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza