RIO DE JANEIRO

PM e mulher mortos em ação no Complexo do Alemão serão enterrados hoje

Bruno estava de plantão na UPP/Nova Brasília, e foi atingido por um tiro de fuzil no pescoço e não resistiu ao ferimento

O corpo do policial militar Bruno de Paula Costa, de 38 anos de idade, morto na quinta-feira (21) durante um ataque de criminosos à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão, será enterrado às 11h30, no Cemitério Parque Jardim da Saudade, na Sulacap, zona oeste do Rio de Janeiro.

Bruno estava de plantão na UPP/Nova Brasília, e foi atingido por um tiro de fuzil no pescoço e não resistiu ao ferimento. O policial deixa mulher e dois filhos portadores de autismo. Na ação, tropas de elite da Polícia Civil e Militar ocuparam o Complexo do Alemão e 18 pessoas morreram, entre eles, 16 criminosos, além do cabo Bruno e uma mulher, de 50 anos de idade.

O Portal dos Procurados, do Disque Denúncia, divulgou um cartaz pedindo informações que auxiliem na morte do policial e oferece uma recompensa de R$ 5 mil. Com a morte do policial Bruno, sobre para 32 o número de agentes de segurança mortos em ações violentas desde o início do ano no Rio de Janeiro.

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Outra vítima

O corpo de Letícia Marinho Sales vai ser enterrado às 11h30, no Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju, zona portuária do Rio de Janeiro. Ela foi morta dentro do carro quando deixava o Complexo do Alemão durante a operação policial.

Ontem à noite (22), moradores do Alemão fizeram um protesto pacífico pedindo paz para a região. As pessoas acenderam velas e levaram cartazes com dizeres "Pobreza não é crime", "Morador não é bandido"; "Menos tiros, mais escolas".