A ex-vereadora de Uberlândia Pamela Volp recebeu a quarta ordem de prisão da Justiça, dessa vez por um caso de estupro dentro da penitenciária em que está detida. Investigada por explorar serviços sexuais de travestis e transexuais na cidade do Triângulo Mineiro, ela está presa desde novembro de 2021.
Desta vez, segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o juízo da 3ª Vara Criminal acatou o pedido de prisão preventiva de Volp "como forma de garantir a ordem pública e cessar a reiteração criminosa".
A acusação desta vez é pela ex-vereadora ter se juntado a outros dois presos para constranger um outro detento à prática de atos libidinosos mediante grave ameaça, o que configura estupro.
"Na decisão proferida, o Juízo ressaltou a gravidade do crime, bem como o risco de reiteração criminosa por parte da acusada, que já responde por outros delitos graves e insiste no mundo do crime", disse o comunicado do MPMG em relação à nova decisão da Justiça.
Operação Libertas
Pâmela Volp foi presa pelo operação Libertas, que tinha como objetivo a apuração de crimes como associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo.
No decorrer dos últimos meses ela foi acusada de outros crimes como tentativa de homicídios já dentro da unidade prisional por conta de uma dívida de cigarros. Ela também foi denunciada por comandar um esquema de extorsão na ala LGBTQIA+ da penitenciária.
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