Usuários de transporte por aplicativo vêm compartilhando desde o mês de maio, nas redes sociais, relatos de que sentiram fortes odores de produtos químicos durante os trajetos. Batizado de “golpe do cheiro”, a ação pode ser uma estratégia de dopagem de passageiras usada por criminosos. As informações são da revista Istoé.
Em uma reportagem do Autoesporte divulgada em 29 de maio, uma passageira denunciou o caso de dopagem à Polícia Civil, em São Paulo. Ela conta que estava com o namorado em uma festa e afirmou que o carro por aplicativo que eles pegaram estava com todas as janelas fechadas, exceto a do motorista. Eles sentiram falta de ar e tontura.
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Uma outra reportagem, do Ne10, conta o caso de uma passageira que teria passado pela mesma situação neste fim de semana. Mulheres de vários estados do país que usam transporte por aplicativo estão denunciando nas redes sociais, situações em que teriam sido vítimas da armadilha.
A Uber afirmou ao Autoesporte que investiga a situação. "A Uber trata todas as denúncias com a máxima seriedade e avalia cada caso individualmente para tomar as medidas cabíveis, sempre se colocando à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei."
De acordo com especialistas ouvidos pela Istoé, o efeito do odor forte pode ser causado por éter, clorofórmio ou metanol. Eles podem prejudicar a absorção do oxigênio pelo corpo, levando a tontura, náusea e perda de consciência.