Imunização

Vacina da covid-19 chega à rede de clínicas particulares do país

O fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) permitiu que o imunizante fosse ofertado pela rede particular de imunização

A vacina da AstraZeneca contra a covid-19 deve ser oferecida na rede de clínicas particulares do País nos próximos dias. O anúncio foi feito ontem pela Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC). Por enquanto, nenhuma outra fabricante sinalizou disponibilidade para o setor privado.

O fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) permitiu que o imunizante fosse ofertado pela rede particular de imunização. Publicada em 22 de abril, a medida definida pelo Ministério da Saúde entrou em vigor 30 dias depois, o que permite a venda do imunizante na rede privada, conforme orientação, para aplicação em pessoas acima de 18 anos.

Com preço estimado entre R$ 300 e R$ 350, estima-se que um número razoável de doses da vacina esteja disponível para utilização. "Já existem cerca de 2 milhões de doses, em centro de distribuição da AstraZeneca, que poderiam ser negociadas com as clínicas brasileiras de forma imediata. Mais doses podem ser negociadas de acordo com a demanda das clínicas de todo o País", disse em nota a AstraZeneca, ao acrescentar que a entrada no mercado privado visa a atender a uma necessidade do Brasil, assim como é feito com a vacina da gripe e demais imunizações utilizadas no País.

QUEM PODE TOMAR?

A vacina não será de busca espontânea. Cada paciente deverá entrar em contato com sua clínica de confiança, buscar informações e fazer o agendamento de acordo com a disponibilidade de doses, pois os frascos após abertos têm 48 horas de validade. Desta forma, deve haver um planejamento para não haver desperdício.

Como terceira dose, todos acima de 18 anos podem tomar, independentemente do esquema primário, desde que faça pelo menos quatro meses que tenham recebido a segunda. Para quarta dose, pacientes entre 18 e 60 anos que não estejam nas orientações do Programa Nacional de Imunizações devem aguardar orientação médica para o segundo reforço.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.