Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, foi transferida na manhã desta quarta-feira (29/6) para o Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ela se apresentou à 16ª DP (Barra da Tijuca) ainda na noite de ontem, horas após a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio acolher recurso do Ministério Público (MP-RJ), que pedia o retorno da professora à prisão.
Acusada de participação na morte do menino, ela estava em prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica desde abril deste ano. Ela deixou a delegacia pela manhã, fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e foi levada ao presídio.
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"Homicídio praticado com tortura"
Monique Medeiros saiu da prisão em abril, por decisão concedida pela juíza do 2º Tribunal do Júri, Elizabeth Machado Louro. A magistrada alegou, à época, que, “mesmo em ambiente carcerário, multiplicaram-se as notícias de ameaças e violação do sossego da requerente, que, não obstante não tenham sido comprovadas, ganharam o fórum das discussões públicas na imprensa e nas mídias sociais, recrudescendo, ainda mais, as campanhas de ódio contra ela”.
O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, alegou, contudo, que a acusação que Monique responde é por "homicídio praticado com tortura, havendo violência extremada". Os advogados da mulher disseram que vão recorrer no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por considerar a decisão inadequada.
Henry morreu aos 4 anos, em março de 2021, após ser agredido no apartamento em que morava com mãe e o então namorado dela, o médico e o vereador cassado Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como doutor Jairinho.
*Estagiária sob a supervisão Andreia Castro
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