Com os recentes tremores de terra, Sete Lagoas, a 70 quilômetros de Belo Horizonte, soma 14 ocorrências desde o dia 30 de abril, o que significa um abalo sísmico a cada quatro dias, segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília.
Os registros mais recentes foram entre a noite de domingo (26/6) e a manhã de segunda-feira (27/6).
Em menos de 30 dias, entre os meses abril e maio, Sete Lagoas registrou pelo menos cinco tremores de terra, segundo o Centro de Sismologia da USP (Universidade de São Paulo) e o Observatório Sismológico da UNB (Universidade de Brasília).
"O tremor de 3 de magnitude é considerado moderado, mas natural. A anormalidade está no excesso de ocorrências registradas em Sete Lagoas. Chamamos de enxame sísmico um aglomerado de tremores de baixa magnitude em uma única localidade. Tem que ser estudado", disse o professor da universidade de Brasília, George Sand, em entrevista ao R7.
Cartilha
Na semana passada (22), a Defesa Civil Municipal de Sete Lagoas lançou uma cartilha para alertar a população em caso de abalos sísmicos. Na publicação, há explicações educativas sobre a identificação dos riscos existentes nas residências.
"Na cartilha, tentamos expor de forma clara e educativa, além da identificação de riscos, como identificar e corrigir trincas e rachaduras nas residências. Nela também fizemos uma comparação com situações semelhantes em outros municípios", informou o chefe da Defesa Civil Municipal, Comandante Andrade.
Além disso, a prefeitura da cidade realiza estudos para instalar um sismógrafo remoto em parceria com as universidades.
"Assim, poderemos ter dados mais precisos e com base científica sobre os recentes tremores", afirmou o secretário municipal de Meio Ambiente de Sete Lagoas, Edmundo Diniz.
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