A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) se posicionou acerca do recolhimento de Losartana, determinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A determinação é uma medida preventiva, visto que foi identificada a presença da impureza "azido", que tem potencial mutagênico. A SBC recomenda, entre outras coisas, que os pacientes que fazem uso de lotes interditados sigam as orientações da Anvisa para a troca.
Losartana é o remédio mais utilizado no Brasil para insuficiência cardíaca. De acordo com a Anvisa, a pessoa que faz uso do medicamento deve continuar o tratamento. E, caso seja necessária a troca, deve procurar orientação médica. A SBC destacou que, embora as medidas de compra, distribuição e vigilância de medicamentos sejam responsabilidade do Ministério da Saúde, a entidade se dispõe para colaborar e informar em prol da segurança dos pacientes.
"A posição atual da SBC, sempre pautada nas evidências científicas e com base nas informações divulgadas até o momento, é de não haver fatos ou evidências que recomendem a modificação da estratégia terapêutica no que tange aos medicamentos pertencentes a essa classe farmacológica, mas ressalta que os lotes mencionados em comunicado da Anvisa devem ser substituídos e que alterações na estratégia de tratamento devem ser feitas pelo médico assistente, sempre respeitando o binômio risco-benefício", diz a SBC.
Com a determinação de recolhimento, o prazo para a retirada dos produtos do mercado é de 120 dias. A Anvisa listou todos os lotes que devem ser recolhidos. É possível conferi-los nesse link.
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