A atriz Klara Castanho, 21 anos, se manifestou, neste domingo (26/6), em alguns posts de apoio direcionados a ela após a exposição de um trauma pessoal gerado por um estupro. Atrizes, em grande parte, e atores próximos à moça postaram fotos na intenção de formar uma rede de apoio em torno da carta aberta divulgada no perfil de Klara na noite deste sábado (25/6).
Taís Araújo escreveu que, mesmo enviando uma mensagem privada, se sentiu na obrigação de fazer um acolhimento público. "Me achei na obrigação de vir te acolher publicamente, já que a violência que sofreu e a sua dor tornaram-se públicas sem que fosse um desejo seu, sem que fosse garantido o seu direito à privacidade. Te conheço desde de criança, conheço sua mãe, sua família e tenho muito respeito e amor por vocês. Se cuide, se proteja e se preserve. Todo meu amor e respeito", escreveu. Em resposta, Klara disse: "Eu amo você e não é dessa vida".
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Bruno Mazzeo também se manifestou pelas redes sociais. Ele disse que, apesar de ser homem, não tem dúvidas de que o estupro traz uma dor dilacerante capaz de deixar marcas profundas. "Obrigada por esse cuidado tão grande", respondeu Klara.
"Fui seu pai no cinema, pude conhecer de perto, além do seu talento, a sua doçura. Acabo de ler o terrível relato postado por ela e lamento profundamente que a gente viva num mundo de valores completa e e* invertidos. Seja por ignorância, seja por ódio, seja pelo inacreditável prazer de sentir ódio", declarou Mazzeo em um trecho.
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A atriz e comediante Dadá Coelho, além de enviar palavras de carinho, lembrou sobre a negligência aos procedimentos legais que deveriam ser tomados em relação ao caso. “Se o Brasil fosse um país sério, as pessoas envolvidas nessa tripla violência estariam presas agora! Meia dúzia de Klarinha Castanho entre os que mandam no Brasil e a gente era outro país. Todo meu amor pra você e todas as mulheres do mundo”, postou. A atriz respondeu que amava a veterana.
Carta aberta da atriz
A carta aberta da atriz pontua que a informação vazou pelas enfermeiras do hospital onde o parto aconteceu. "No dia em que a criança nasceu, eu, ainda anestesiada do pós-parto fui abordada por uma enfermeira na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: 'Imagina se tal colunista descobre essa história'. Quando cheguei no quarto já havia mensagens do colunista, com todas as informações. Ele só não sabia do estupro".
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